Se, de fato, o povo levar em consideração a
naturalidade de cada um dos candidatos a prefeito da cidade de Ipiranga do
Piauí para votar, então o favorito nessa disputa é Paulinho do Sindicato. Só
ele, dos três concorrentes, é, para o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), um
legítimo ipiranguense.
Essa história de forasteiros e filhos da terra é uma
briga velha, de quando, ainda na campanha passada, se alegou que só quem fossem
filhos de Ipiranga teriam a capacidade de governar bem o município, usando isso
como pretexto de que forasteiros não amam a cidade como os seus legítimos
filhos. Seguramente, não foi isso que fez a prefeita Iolanda ganhar aquela
disputa e, certamente, essa teoria não deve mais fazer parte da estratégia da
coligação “Ipiranga, os teus filhos são heróis e são gigantes”, pois o seu
“cabeça de chapa”, Thiago Rego é natural de Brasília.
Naquela época (campanha passada) a única opositora da
atual prefeita municipal era Dona Sônia, natural de Fortaleza (CE) e esposa do
ex-prefeito Dr. Antônio. Em 2012, a “briga” ganhou mais um concorrente que, se
quisesse, na busca por votos, poderia usar o mesmo argumento usado em 2008, pois,
de filho da terra, ele é o único na disputa. Mas todos sabem que esse não é o
melhor argumento a ser usado, e quem vencer na contagem dos votos em 7 de
outubro, certamente, não será por ser mais ipiranguense do que os outros.
Para essa disputa (atual campanha), o principal opositor
ao candidato da situação é Zé Maria, um velho conhecido da população
ipiranguense, médico picoense que já cumpriu três mandatos como chefe do
executivo municipal em Ipiranga; é tido na história do
município como um dos prefeitos que mais obras fizeram na cidade, juntando as três
vezes em que foi prefeito.
Thiago, candidato do PSB, é um jovem advogado que
juntou a sua juventude com a juventude do bacharel em Direito Henrique Leal e
aposta no voto jovem para continuarem o trabalho de Iolanda Rego no Palácio das
Faveiras.
Paulinho é o candidato que aposta da fidelidade dos trabalhadores
que representa pelo segundo mandato seguido no Sindicato dos trabalhadores (as)
Rurais. Vai para a disputa sem coligação.
O TSE já disponibilizou em seu site os relatórios
detalhados de todos os candidatos com declarações e estimativas de gastos
nesses três próximos meses. Para esta campanha, Zé Maria declarou um patrimônio
de pouco mais de R$ 1.200.000,00 e sua coligação estima que não gastará mais do
que R$ 150.000,00, limite máximo declarado no TSE. Thiago e Paulinho com
patrimônios declarados de R$ 115.000,00 e R$ 35.000,00 respectivamente,
informaram ao Tribunal que o limite de gastos de suas campanhas não passará de R$
50.000,00 para cada um.
Quem quiser acessar esses relatórios pode clicar nos
links abaixo que trazem também o plano de governo de cada candidato: